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segunda-feira, 20 de dezembro de 2021

Ribeirão Preto assume a 19ª posição no ranking nacional de geração de empregos com registro em carteira:

Ribeirão Preto registrou em setembro desse ano o total de 1.447 novos registros em carteira de trabalho, nesses 10 meses, o município gerou 13.419 novos empregos, colocando a cidade na 19° posição no ranking nacional de cidades de geração emprego; ficando à frente da capital do Rio Grande do Sul, Porto Alegre que com 1 492 530 habitantes e gerou no mesmo período 12.956 empregos; e São Bernardo do Campo, com 838 936 habitantes e com registro de 12.673 empregos gerados de janeiro a outubro.   No total a cidade tem 229.681 pessoas com carteira assinada.


O setor de Serviços gerou mais da metade de todas as vagas, com 7.3433 novos registro e 55% do total gerado no município, seguido pelo Comércio com 2.334 contratações (17%), Construção Civil com 1.887 (14%), Indústria com 1.799 (13%) e Agropecuária com  56.

Entre as funções que mais contrataram, destaque para Assistente Administrativo com 1.134 contratações, Servente de Obras com 788; Auxiliar de Escritório em geral com 711; Alimentador de linha de Produção com 679;  Auxiliar de Limpeza com 613; Técnico de Enfermagem com 376; Atende de lojas e supermercados com 285;  Carregador (Armazém) com 286; Caminhoneiro Autônomo (Rotas Regionais e Internacionais) com 285, Pedreiro com 275 e Pedreiro com 261 contrações.


O perfil dos contratados é de jovens, com ensino médio completo e a maioria de mulheres; até outubro deste ano, do total daqueles com registro em carteira de trabalho no município, 56% (7.521) estão na faixa etária de 18 a 24 anos; 72% (9.641) com Ensino Médio Completo, sendo que as mulheres  representam 50,45 (6.771) e os homens 49,54% (6.648) do total de 13.419. 


As pessoas com idade 30 a 39 anos representam 16% (2.164) dos novos registros em carteira; seguidas pelas de 25 a 29 anos com 15%  (2.023); de  40 a 49 com 7%  (951) e até 17 anos com 9,5% (1.368). As faixas etárias de 50 a 64 anos e a de 65 anos ou mais, registraram respectivamente 245 e 363 demissões no período. 


Os trabalhadores com Ensino Superior Completo representam 11% (1.496) do total de contratados neste ano; seguido pelos que tem Ensino Médio Incompleto com 10% (1.331); Superior Incompleto com  4% (571); Fundamental Completo 2% (316),  Fundamental Incompleto com 62 contratados e   Analfabeto com 2.

O grupo que empregou até agora em 2021 foi o grupo dos Trabalhadores da Produção de bens e Serviços Industriais (7) que com 3.969 contratações representa 29,5% de todas as vagas geradas. Seguido pelo grupo dos Trabalhadores dos Serviços, Vendedores do Comércio em Lojas e Mercados com 2.875 registro representando 21% do total.


O grupo dos Trabalhadores de Serviços Administrativos registrou 2.581 novas contratações (19%), Técnicos de Nível Médio com 1.665 e 12%; Profissionais das Ciências e das Artes com 1.535 (11%), Trabalhadores da Produção de Bens e Serviços Industriais (8) (ligados aos cargos de gestão) com 288 (2,14%); Trabalhadores em Serviços de Reparação e Manutenção com 271 (2%) Membros Superiores do Poder Público com 229 (1,7%); e os Trabalhadores Agropecuários, Florestais e da Pesca com 97 (0,7%).

As informações são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – CAGED do Ministério do Trabalho, que classifica os segmentos e as funções em 8 grandes grupos; o 7° é grupo do Trabalhadores da Produção de Bens e Serviços Industriais, formado pelos trabalhadores de produção extrativa, da construção civil e da produção industrial de processos discretos, que mobilizam habilidades psicomotoras e mentais voltadas primordialmente à forma dos produtos. Não integrando os trabalhadores que operam processos industriais contínuos, que demandam habilidades mentais de controle de variáveis físico-químicas de processos.

O grupo 7 compreende os Trabalhadores da indústria extrativa e da construção civil; Trabalhadores da transformação de metais e compósitos; Trabalhadores da fabricação e instalação eletroeletrônica; Montadores de aparelhos e instrumentos de precisão e musicais; Joalheiros, vidreiros, ceramistas e afins; Trabalhadores das indústrias têxteis, do curtimento, do vestuário e das artes gráficas; Trabalhadores das indústrias de madeira e do mobiliário e os Trabalhadores de funções transversais na indústria.

É o 15° mês consecutivo que Ribeirão Preto registra números positivos na geração de novas vagas de emprego, o último mês que Ribeirão Preto registrou fechamento de vagas foi em junho de 2020 com 392 pessoas demitidas, no auge da pandemia. 

Se considerarmos de os últimos 12 meses (novembro de 2020 à outubro de 2021), Ribeirão Preto gerou 16.292 novas vagas de emprego com registro em carteira no município.

 

Ismael Colosi está como Chefe de Divisão de Trabalho, Emprego e Renda da Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto-SP

 

Ismael Colosi: conheça a verdade