RP abre 1,9 mil vagas de emprego
Ministério do Trabalho e Previdência Social divulgou nesta terça-feira, 28 de junho, os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). A economia de Ribeirão Preto gerou 1.939 novos empregos com carteira assinada em maio, fruto de 11.560 admissões e 9.621 demissões. Perdeu força em relação a abril, mas o viés é de estabilidade.
Ranking
O total de carteira assinadas em Ribeirão Preto é de 226.911. Está em quarto lugar do ranking dos municípios que mais geraram emprego em São Paulo entre janeiro e maio deste ano – era a sexta em abril. É a 17ª do país – estava em 22º no mês anterior. Em doze meses, é a sexta do estado e a 18ª do Brasil – estava em 19º lugar.
Terceiro em maio
No mês de maio, porém, é o terceiro município paulista com melhor saldo, atrás apenas da capital paulista (25.028 vagas) e Guarulhos (2.049, segundo dados divulgados por Ismael Colosi, da Chefia de Trabalho, Emprego e Renda da prefeitura. Está em 15º no ranking nacional do mês. A liderança em todos os quesitos é da cidade de São Paulo.
O resultado de maio é 4,6% inferior ao saldo de 2.033 novos postos de abril (11.819 contratações e 9.786 rescisões). São 94 vagas a menos no mês passado. Na comparação com o mesmo mês de 2021, quando foram gerados 1.598 empregos formais (9.291 admissões e 7.693 demissões), a alta fica em 21,3%. São 341 trabalhadores a mais com o sustento garantido.
Cinco meses
O saldo dos primeiros cinco meses deste ano, de 6.836 novas carteiras assinadas (57.181 contratações e 50.345 rescisões), é 43,7% superior ao superávit de 4.757 do mesmo período de 2021. São 2.079 postos de trabalho a mais. O acumulado nos cinco primeiros meses do ano passado é resultado de 46.058 admissões e 41.301 demissões.
Neste ano, Ribeirão Preto ainda registrou superávit em janeiro (735), fevereiro (1.567) e março (562). Nos últimos doze meses, o superávit do emprego formal em Ribeirão Preto é de 16.302 novas carteiras assinadas (130.284 contratações e 113.982 rescisões), alta de 44,5% em relação ao saldo de 11.279 (fruto de 101.365 admissões e 90.086 demissões) do período anterior. São 5.023 vagas a mais.
Ano passado
Ribeirão Preto fechou o ano passado com saldo de 14.223 novos empregos com carteira assinada. Foram 119.161 admissões e 104.938 demissões. É o melhor resultado anual desde 2010, quando o saldo foi de 14.352 novos postos de trabalho formais – fruto de 109.136 contratações e 94.784 rescisões.
Na comparação com o acumulado de 2020, quando o déficit foi de 2.294 dispensas (90.607 contratações e 92.901 rescisões), a alta em 2021 chega a 720%, com 16.517 novas vagas criadas em doze meses. Ribeirão Preto encerrou 2021 no 20º lugar do ranking nacional das cidades que mais geraram emprego com carteira assinada.
Ficou em quinto lugar entre os municípios que mais empregaram no Estado de São Paulo, atrás da capital (saldo de 336.836), Barueri (30.577), Osasco (24.075) e Campinas (22.365). Os dados do Caged são atualizados todo mês, por isso há divergências em relação às informações mensais divulgadas anteriormente.
Sistema
O Ministério do Trabalho alterou o sistema de divulgação de dados e faz ajustes mensais. Em 2021, Ribeirão Preto registrou superávit em janeiro (1.112), fevereiro (1.486), março (38), abril (523), maio (1.598), junho (1.278), julho (1.897), agosto (1.986), setembro (2.283), outubro (1.291) e novembro (2.311), além do déficit de 1.580 em dezembro.
Segundo dados atualizados do Caged, Ribeirão Preto fechou o ano de 2020 com déficit de 2.294 vagas de emprego formal. Em comparação com 2019, quando a economia local registrou superávit de 3.260 carteiras assinadas (99.483 contratações e 96.223 rescisões), a queda chega a 170,4% e menos 5.554 postos. O superávit de 2019 foi o quarto resultado mais expressivo do estado. Ficou atrás da capital (80.831), Barueri (7.546) e Suzano (4.917).
Saldo do emprego por setores em RP
Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Previdência, em Ribeirão Preto, as cinco principais atividades econômicas da cidade fecharam maio com superávit de vagas de emprego formal – comércio, serviços, indústria, construção civil e agropecuária.
O comércio fechou maio com saldo de 474 postos de trabalho, fruto de 3.104 admissões e 2.630 demissões. Em 151 dias de 2022, contratou 14.976 e demitiu 13.971, superávit de 1.005. Nos últimos doze meses, o superávit é de 4.316 vagas, fruto de 35.280 admissões e 30.964 demissões.
O setor de serviços registrou 6.541 contratações e 5.221 rescisões em maio, superávit de 1.320 empregos formais. No ano, contratou 32.532 e demitiu 28.296, saldo positivo de 4.236. Em doze meses, foram 73.565 contratações e 64.157 rescisões, superávit de 9.408 empregos formais.
A indústria admitiu 878 trabalhadores e demitiu 795 em maio, com saldo positivo de 83 empregos formais. Neste ano, contratou 4.590 e demitiu 3.692, superávit de 898. Em doze meses, o saldo positivo chega a 1.603, resultado de 10.517 contratações e 8.914 rescisões.
A construção civil fechou maio com superávit de 40 carteiras assinadas, fruto de 978 admissões e 938 demissões. Entre janeiro e maio, contratou 4.888 e demitiu 4.254, saldo positivo de 634. Em doze meses, o saldo positivo chega a 952, resultado de 10.564 contratações e 9.612 rescisões.
A agropecuária admitiu 59 funcionários e dispensou 37, superávit de 22 vagas em maio. No ano, contratou 195 e demitiu 132, saldo positivo de 63. Em doze meses, contratou 358 pessoas e dispensou 335 trabalhadores, saldo positivo de 23 postos.