Você é empreendedor ou sonhador? 6 dicas para pôr as suas ideias em prática
Uma das características que difere o atual mercado de trabalho das décadas anteriores é a quantidade de profissionais com desejos de seguir os seus próprios caminhos, seja porque tem uma mente fértil e uma caidinha por novos desafios, ou porque não quer seguir ou não concorda com os direcionamentos dos seus chefes e das empresas que o contratam.
Para não chamar de “geração”, já que essa palavra costuma ser associada a uma certa faixa etária, vamos dizer que esses profissionais cresceram com mais estímulos criativos e curiosos do que os seus progenitores, e consequentemente, conseguem gerar mais ideias e acreditar no potencial das mesmas para gerar lucro e prazer.
Estamos, meus senhores, diante de uma realidade de empreendedorismo.
No entanto, empreender também significa assumir riscos e estar disposto a inovar processos, o que inevitavelmente, colide com outra característica muito conhecida por nós, jovens adultos: a procrastinação.
Procrastinar, deixar para depois, esperar a hora certa (mesmo sabendo que a hora certa pode nunca aparecer), estas ações não fazem com que as ideias desapareçam, mas fazem com que os sonhos fiquem para sempre neste plano: apenas sonhos.
O que diferencia um sonhador de um empreendedor é a capacidade de pôr as ideias em prática e a coragem de enfrentar as mudanças e as dificuldades do processo.
Muitas pessoas têm boas ideias, mas algumas não estão preparadas para dar o passo seguinte: concretizar o conceito. Porque pôr a ideia em prática não significa apenas levantar do sofá e pôr a logística e a burocracia para rolar. Empreender significa estar disposto a assumir riscos e a privar-se de algumas comodidades de rotina e de remuneração financeira.
Para ninguém ficar com sentimentos de culpa, fica aqui claro: não há nenhum problema em decidir não avançar com as ideias. As pessoas têm instintos e objetivos variados, que levam a prioridades diferentes. Quero empreender, mas agora tenho os filhos, tenho a casa para pagar, tenho a viagem marcada no fim do ano… Não há motivos para associar essa decisão a um sentimento de impotência, pois afinal, são apenas prioridades, e cada um tem as suas.
Entretanto, caso você tenha clicado neste texto com a esperança de sentir um empurrãozinho, aqui vão 6 dicas para pôr a mão na massa:
1. Amadurecimento da ideia
Converse com algumas pessoas da área e com os futuros clientes, para aprimorar a ideia, perceber as expectativas, melhorar os processos, aceitar as opiniões, e principalmente, amadurecer com as críticas. Tente-se colocar no papel do cliente, desligue o emocional e ligue o racional. Alerta vermelho para não ligar o botão do complicômetro.
2. Conheça o mercado e os apoios
Falar em conhecer o mercado e a concorrência é mais do que óbvio. Conheça também as plataformas de incentivo e de apoio existentes, como Sebrae Empreendedorismo, SENAC, SENAI Empreendedorismo. – conhece outros? Deixe nos comentários.
3. É sempre tempo de aprender
Dedique algumas horas da sua semana aos livros, aos cursos livres online, aos tutoriais da área, etc. É sempre importante renovar conceitos e aprendizagens. E algo muito importante: conheça a história de outras pessoas que empreenderam e ultrapassaram os mesmos obstáculos, junte-se a grupos que compartilham experiências e dicas, como Educação Empreendedora, Empreender Mulher, Geração Empreendedora. E já pensou nas Redes Sociais para Empreendedores, como YoungEntrepreneur, StartupNation e o brasileiro Empreendemia? – conhece outros? Compartilhe conosco.
4. O Plano
Construa um Plano de Negócios, com metas e prazos para alcançá-los, e comprometa-se com o mesmo. Se não sabe fazer um planejamento desses, o Google ajuda com o esboço inicial. Se tem dúvidas e muita vontade de avançar, procure um profissional.
5. Começar por algum lado
Se já está há algum tempo nas fases anteriores, é hora de avançar. Deixe o perfeccionismo de lado e comece de alguma maneira. Nem sempre é possível ter 100% pronto no início. “A pior coisa é não fazer. Abra as portas, certas ou erradas!” – Jorge Moll, fundador da Rede D’Or.
6. O medo é inevitável, o sofrimento é opcional
Lembra daquele ditado: pegar as pedras do caminho e construir um castelo? Pois é, seja realista: vão aparecer imprevistos e dificuldades. Antecipe-se aos problemas, mas não desanime quando os mesmos aparecerem. Se fosse fácil, todos fariam.