7 a cada 10 recém-formados conseguem um emprego
Faculdade não garante emprego. Existem diversos fatores que podem contribuir ou dificultar o percurso profissional. Nascer em família com maior renda, ter acesso a espaços de networking, aprender novos idiomas e desenvolver habilidades também são questões que fazem a diferença.
Mesmo com fatores sociais e interferências externas, o ensino superior ainda é um dos melhores caminhos para quem quer ascender socialmente. Com cada vez mais pessoas procurando por oportunidades no mercado de trabalho, o ensino formal se consolida como o principal requisito para acessar as melhores vagas.
No período da pandemia, 69% dos graduados garantiram colocação no mercado de trabalho até um ano depois da formatura, de acordo com um levantamento divulgado nesta terça-feira (19) pela Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (Abmes).
Para organizar essas informações, o Índice Abmes/Symplicity de Empregabilidade contou com a participação de quase dois mil formados entre meados de 2020 e de 2021.
A pesquisa aponta que 48,82% dos formados estavam em ocupações formais, 10,86% atuavam como autônomos ou profissionais liberais, 2,77% como empresários e 2,82% estavam na informalidade.
O estudo ainda apontou quais são as áreas com maior empregabilidade o país. As pessoas que trabalham com tecnologia da informação ocupam o topo da lista, sendo que 82% conseguiram um emprego logo após terminar a graduação. Já 77% dos engenheiros estão no mercado de trabalho e 72% dos profissionais da saúde tem um serviço.
Em relação a remuneração, o aponta que a média salarial de recém-formados é de R$ 3,799,29, sendo quase R$ 3,9 mil no grupo de bacharéis, R$ 3,7 mil, entre os tecnólogos e em torno de R$ 2,4 mil para os licenciados em alguma área.