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segunda-feira, 11 de abril de 2022

Instituto TIM abre inscrições para programa que transforma trabalhos universitários em startups



Instituto TIM abre inscrições para programa que transforma trabalhos universitários em startups




Universitários de todo país que têm uma ideia inovadora para solucionar problemas potencializados pela pandemia de Covid-19 já podem se inscrever no Academic Working Capital (AWC). 

Em sua sétima edição, o programa do Instituto TIM oferece apoio financeiro, técnico e de negócios para estudantes transformarem seus trabalhos de conclusão de curso (TCC) em startups de base tecnológica.


Podem participar estudantes de qualquer área da graduação, com iniciativas voltadas para soluções tecnológicas ou de inovação nas mais diversas áreas, como saúde, educação, geração de renda, tecnologia, comunicação, mobilidade, entre outras.


— O AWC estimula os universitários brasileiros a pensar na tecnologia como habilitadora de mudanças importantes no mundo e os auxilia a vislumbrar novas oportunidades de carreira nesse percurso — comenta Mario Girasole, presidente do Instituto TIM.


Neste ano, a seleção priorizará também a diversidade. A ideia é escolher grupos que tenham representatividade de gênero e raça.


— Esse critério está em linha com o compromisso da TIM com uma sociedade mais justa e com oportunidades para todas as pessoas. Mulheres e pessoas negras ainda são minoria em carreiras tecnológicas e startups e queremos colaborar para mudar essa realidade — destaca o executivo.


Os grupos devem ter até quatro integrantes, todos da graduação e com pelo menos um dos membros na fase final, fazendo o Trabalho de Conclusão de Curso. 


As inscrições vão até 30 de abril no site awc.institutotim.org.br.


Mais de 60 startups em seis edições


Desde 2015, o AWC já apoiou o desenvolvimento de mais de 160 projetos inovadores, com a participação de cerca de 400 estudantes de 47 universidades de todo o Brasil. A iniciativa tem uma abordagem única no universo dos programas de fomento, atuando ainda na graduação e estimulando o jovem a considerar um negócio próprio como alternativa de carreira. E vem dando certo: mais de 60 startups foram criadas em seis edições.


Participante da primeira edição, a Mvisia, foi comprada por uma multinacional brasileira que atua no segmento de máquinas elétricas. Outro destaque é a SDW — Safe Drinking Water For All, startup socialtech formada por estudantes da Bahia e do Ceará que criaram uma solução para tornar potável a água de poços ou cisternas por meio da radiação solar.


Sua idealizadora, Anna Luísa Beserra, foi uma das vencedoras do Jovens Campeões da Terra, premiação da ONU voltada empreendedores de até 30 anos com ideias inovadoras para o futuro do planeta.


Na última edição, surgiu a Organa Kypseli, startup de biotecnologia com foco em engenharia de tecidos, cuja principal solução é uma pele artificial para substituir o uso de animais em testes dermatológicos.


Etapas do programa e inscrições


Com o avanço da vacinação, a queda nos números de casos e mortes por Covid-19 e a flexibilização das medidas restritivas, o AWC volta a ter atividades presenciais, como os três workshops que serão realizados em São Paulo.


A Feira de Investimentos, que permite aos universitários apresentarem os projetos para profissionais do mercado e investidores-anjos, também está prevista para acontecer fisicamente no final de 2022, encerrando a edição. Durante todo o percurso do AWC, os universitários terão acompanhamento e monitoria à distância pelos mentores do programa, com suporte teórico e prático.



FONTE.

Ismael Colosi: conheça a verdade