Para algumas pessoas a sua experiência na infância reflete nas atividades da vida adulta.
A busca pela felicidade constante é algo presente na vida do ser humano, porém os fatores que geram essa felicidade são diferentes. Pessoas com histórico de negligência familiar, ou seja, não tiveram atenção dos pais, têm pensamentos e atitudes similares sobre o que é felicidade e os caminhos para ela. Por serem desencorajados a desenvolver seus sentimentos, eles acreditam que para ser feliz é preciso o bloqueio das suas emoções do mundo.
O que você faz para manter a sua felicidade?
Confira os itens que influenciam na felicidade de pessoas emocionalmente negligenciadas.
1. Autoconfiança: Os pais são o porto seguro dos filhos na infância, principalmente em momentos de apoio e compreensão. Quando isso não acontece, elas crescem com receio de decepção ou rejeição.
2. Escondem emoções: quando seus sentimentos não são acolhidos pelos pais na infância, o adulto cresce com a certeza de não demonstrar emoção, pois isso sinaliza uma fraqueza. Por esse motivo, em muitos momentos preferem esconder sentimentos de raiva, dor ou tristeza.
3. Busca pela perfeição: Cometer erros não é uma opção para essas pessoas. Eles aceitam bem os erros de outras pessoas, mas quando são deles tudo muda.
4. Evitam falar sobre seus sentimentos: essas pessoas fogem de perguntas relacionadas a questões afetivas. Para eles, perguntar sobre o que você está sentindo viola o seu espaço privado e limites pessoais.
5. Sem conflito: Pessoas emocionalmente negligenciadas buscam a paz. Para elas o ambiente de conflito é uma ameaça à sua felicidade. Isso porque em momento de conflito elas não saberiam como expressar suas emoções.
6. Distância segura: elas preferem manter as pessoas longe o suficiente para que não sejam captadas as suas imperfeições. Esconder o seu verdadeiro eu, para elas, é a melhor maneira de se sentir seguro e feliz.
Esses são os fatos que as pessoas negligenciadas acham que precisam, mas outras questões devem ser consideradas para realmente alcançar a felicidade. Como, por exemplo: aprender a pedir ajuda e aceitá-la, enxergar as suas necessidades como válidas e reais, aceitar suas imperfeições, sentir-se confortável em identificar e compartilhar seus sentimentos, entender que na vida existem conflitos, permitir que as pessoas se aproximem de você.
FONTE: ESCOLA E EDUCAÇÃO